A Oncologia Cutânea trata dos tumores de pele, que representam o tipo mais frequente de neoplasia na população em geral. Um dos focos do nosso trabalho é exatamente promover o diagnóstico e tratamento cirúrgico dos:
A cura definitiva é determinada pela adequada ressecção da lesão com obtenção de margens de segurança livres, portanto é fundamental a atuação de um cirurgião especialista em Oncologia, em abordagem conjunta com a Cirurgia Plástica reconstrutora, para melhor resultado estético e funcional.
Os Tumores de Partes Moles, cujos principais exemplos são os lipomas e sarcomas, entram no diagnóstico diferencial de lesões expansivas ( nódulos, caroços, tumefações) detectadas muitas vezes pelo próprio paciente. Avaliação clínica por um especialista em Dermatologia é fundamental para avaliar indicação de biópsia e/ou cirurgia para diagnóstico e tratamento destas lesões.
Apesar de alguns tumores de pele, como os Carcinomas Espinocelulares avançados, serem facilmente diagnosticados mediante inspeção, a maioria dos tumores de pele necessita da avaliação meticulosa e do diagnóstico diferencial com outras condições benignas, etapas estas que só um Dermatologista titulado e experiente é capaz de executar. Antes de se submeter a uma Cirurgia Oncológica para Câncer de Pele, portanto, é fundamental a avaliação e biópsia da lesão pelo Médico Dermatologista, que conforme a necessidade do caso o(a) referenciará ao Oncologista Cirúrgico, a fim de que seja indicada a cirurgia adequada ao seu tipo de tumor.
Existem nuances e distinções no tratamento de tumores de pele que um Cirurgião Oncológico é capaz de acessar, devido à sua formação médica e experiência.
O Câncer de pele tipo Melanoma, por exemplo, necessita de uma margem ressecção de pele para segurança oncológica até 20 (VINTE) VEZES maior do que a cirurgia para Câncer de Pele tipo Basocelular.
Além disso, certos tipos histológicos têm maior propensão a disseminação regional ou sistêmica e podem necessitar de esvaziamento linfonodal e/ou tratamentos adjuvantes como Quimioterapia, Imunoterapia ou Radioterapia.
Por isso, o Cirurgião Oncológico é o médico mais adequado para o tratamento cirúrgico de Tumores de Pele, uma vez que a Especialidade se debruça sobre os vários tipos histológicos de Câncer, em suas diversas apresentações e estágios, com comportamentos biológicos e agressividades distintas. A Cirurgia Oncológica estuda e trata o Câncer de pele sob a égide da multidisciplinaridade: Patologia, Radiologia, Oncologia Clínica, Radioterapia e Cirurgia Plástica Reconstrutora são recrutadas para proporcionar o melhor desfecho oncológico e funcional.
O tratamento cirúrgico de Tumores de Pele e Partes Moles é realizado pela nossa equipe exclusivamente nos Centros Cirúrgicos dos principais Hospitais e Clínicas do Plano Piloto de Brasília, na maioria das vezes em regime de Day-Clinic (Hospital Dia).
Cirurgias Oncológicas para Tumores de Pele necessitam de ressecções mais extensas e confecção de retalhos para reconstrução, sendo indiscutivelmente mais seguro e confortável realizar tais procedimentos em ambiente hospitalar, sob supervisão de um anestesista e equipe de enfermagem (com o paciente sedado na maioria das vezes), do que em consultório médico sem monitorização contínua ou suporte imediato em caso de intercorrências.
Além disso, o tratamento cirúrgico de Tumores de Pele em Centro Cirúrgico permite o emprego rotineiro de Biópsia de Congelação intraoperatória, que é indispensável para comprovar que após a ressecção não resta câncer microscópico residual nos tecidos que circundam o tumor. Não é incomum que pacientes submetidos a cirurgias ambulatoriais ( feitas no consultório), sem o emprego da biópsia de congelação, tenham que se submeter a novas cirurgias para ampliar as margens de pele e assegurar que não haja retorno da doença. Quanto maior o número de cirurgias e abordagens, mais comprometido fica o resultado estético e funcional do tratamento oncológico, motivo pelo qual em nossa prática preconizamos uma abordagem única e estruturada em Centro Cirúrgico com emprego rotineiro de biópsia intraoperatória.
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