Eis aqui uma dúvida UNIVERSAL e justificada de todos os pacientes recém diagnosticados, principalmente quando se veem diante de uma série de exames, procedimentos e questões burocráticas que invariavelmente se seguem ao diagnóstico.
De fato, todo este tempo exigido para autorizações de convênios, operadoras de saúde ou regulação do Sistema Único de saúde consomem a tranquilidade e até a saúde mental do paciente, que deseja começar o tratamento para ontem.
Mas será mesmo que um tumor pode aumentar, espalhar ou se tornar incurável em questão de dias?
Leia e entenda melhor a seguir.
Como nós, médicos, projetamos a progressão do câncer
Apesar de não ser possível determinar com PRECISÃO quanto tempo um tumor levará para crescer ( semanas, meses ou até anos), os médicos consideram certos fatores para prever a progressão do câncer, incluindo :
Os tipos de câncer mais agressivos*
*Que fique claro : um câncer de crescimento rápido não significa necessariamente um prognóstico ruim.
Alguns tipos de câncer de crescimento lento
* alguns podem crescer tão lentamente que seu médico pode recomendar uma abordagem de ‘esperar para ver’ chamada “vigilância ativa” ou “espera vigilante” em vez de tratamento imediato.
Ou seja, a taxa de crescimento de qualquer câncer depende de muitos fatores. Alguns tumores podem crescer rapidamente em questão de semanas ou meses, enquanto outros podem levar anos para se desenvolverem e se tornarem detectáveis aos exames.Cada pessoa e cada câncer é diferente.
A Oncologia individualizada é a chave para lidar com essa complexidade.
Como cirurgiã oncológica, meu compromisso é oferecer o melhor tratamento possível, considerando as características únicas do câncer diagnosticado e as expectativas e necessidades do paciente.
Esta abordagem altamente personalizada permite inferir a velocidade de crescimento do tumor com maior precisão e desenvolver um plano de tratamento mais eficaz para combater a doença. A Oncologia individualizada é exatamente isto uma abordagem que se debruça sobre características únicas de cada paciente e de seu câncer, permitindo um tratamento personalizado e eficaz.
Não é Medicina estilo “linha de produção” : ‘centros’ e recepções lotadas, com um paciente oncológico, a despeito de toda a complexidade de sua condição, agendado a cada 20 minutos.
Se é isto que você busca , ser acolhido(a) e tratado(a) de maneira integral, meticulosa e sem pressa,
convido-o(a) a explorar mais sobre meu trabalho e minha experiência na área da Cirurgia e Oncologia clicando no link da bio.
CÂNCER ÓSSEO em adultos preservação do membro versus amputação
Os cânceres ósseos primários (cânceres que começam nos ossos) são incomuns, representando menos de 1% de todos os cânceres.
Julho Amarelo é voltado para a conscientização sobre o câncer ósseo.
Os tumores ósseos malignos mais frequentes incluem o osteossarcoma, o condrossarcoma e o sarcoma de Ewing. Esses tumores cursam em geral com dor persistente, inchaço, fraturas patológicas e limitação dos movimentos. Para um diagnóstico preciso, além dos exames de imagem, são realizadas biópsias para análise do tecido tumoral.
Uma vez que um tumor ósseo maligno é diagnosticado, é essencial contar com uma equipe multidisciplinar de especialistas em oncologia. A ORTOPEDIA ONCOLÓGICA desempenha um papel fundamental nesse contexto, atuando tanto na remoção do tumor quanto na reconstrução e preservação da função do osso afetado.
Para a especialidade Cirurgia / Ortopedia Oncológica, a principal questão ao planejar o tratamento é: preservar o membro ou amputá-lo ?
Tumores nos membros superiores ou inferiores podem ser tratados com cirurgia de preservação do membro – braço ou perna.
A viabilidade dessa abordagem vai depender da localização, tamanho do tumor e se ele comprometeu as estruturas adjacentes.
Cirurgia de Salvamento de Membro
Seu objetivo é remover completamente o câncer, preservando ao máximo a função e a aparência do membro.
O desafio está em remover o tumor enquanto se preservam tendões, nervos e vasos sanguíneos próximos.
É muito complexa e exige habilidades especiais e experiência do ORTOPEDISTA ONCOLÓGICO.
Cirurgia de Salvamento de Membro
Durante a cirurgia, o osso afetado é substituído por um enxerto ósseo (pedaço de osso de outra parte do corpo ou por uma endoprótese (prótese interna).
Algumas próteses mais recentes combinam um enxerto com uma prótese, proporcionando uma solução personalizada.
Complicações da Cirurgia de Salvamento de Membro
Infecções, soltura ou quebra de enxertos ou hastes podem acontecer.
Além disso, alguns pacientes podem precisar de cirurgias adicionais ao longo dos anos ou, em casos mais raros, podem ainda necessitar de amputação.
Amputação
Em certos casos a amputação parcial ou total de um membro é a melhor opção.
Por exemplo, se o tumor for muito grande ou se tiver afetado nervos e/ou vasos sanguíneos importantes, pode não ser possível removê-lo completamente e ainda manter a funcionalidade do membro.
A decisão sobre a quantidade do membro que precisará ser amputada é baseada nos resultados de exames, como ressonância magnética, e na análise do tecido pelo patologista durante a cirurgia.
Amputação
Durante a amputação, é planejado que músculos e pele formem um manguito ao redor do osso amputado.
Esse manguito será adaptado a uma prótese externa, permitindo ao paciente recuperar parte da função perdida.
Outra opção é a implantação de uma prótese diretamente no osso remanescente, que se conecta a uma prótese externa.
A fisioterapia e a reabilitação são muito fundamentais após a cirurgia de câncer ósseo, a fim de manter a função do membro e o retorno às atividades habituais.
Mesmo com uma reabilitação adequada, são comuns problemas de longo prazo, como alterações da marcha , limitação para realização de tarefas antes corriqueiras e mudanças na estética corporal.
Cabe ressaltar que a abordagem cirúrgica oncológica é frequentemente combinada com outros tratamentos, como radioterapia e oncologia clínica. A radioterapia pode ser utilizada antes ou após a cirurgia para reduzir o tamanho do tumor, controlar o câncer residual e prevenir a recorrência. Já a oncologia clínica emprega terapias sistêmicas, como quimioterapia, imunoterapia e terapia-alvo, para combater as células cancerígenas e evitar a disseminação.
Por fim, um aviso importante : o câncer ósseo não é comum, e os sintomas que ele pode causar são mais prováveis de serem causados por outras condições, como traumas ou artrite.
Ainda assim, se você tiver sintomas como DOR ou INCHAÇO em membros que persistem por muito tempo ou pioram, é importante consultar um médico para que a causa possa ser encontrada e tratada.
Somos um consultório especializado em Cirurgia e Oncologia. Se você apresenta uma suspeita ou diagnóstico confirmado de um tumor ósseo ou de partes moles, agende sua consulta clicando no link.