A fadiga é mais do que apenas um simples cansaço quando estamos falando sobre pacientes em tratamento oncológico. Ela se manifesta de forma intensa, afetando 70-80% desses pacientes, e pode ser persistente, perdurando por meses ou mesmo após o término do tratamento.
Diferentemente da fadiga que todos nós sentimos após um longo dia, a fadiga relacionada ao câncer é muitas vezes incapacitante, afetando tanto o bem-estar físico quanto o mental dos pacientes. No entanto, existe um mito persistente sobre sua gestão: enquanto muitos acreditam que repousar é a chave, estudos recentes sugerem uma abordagem mais ativa.
Contrariando a intuição, o movimento e os exercícios físicos mostraram-se ferramentas poderosas no combate à fadiga oncológica. Ao invés de se render ao cansaço, a atividade física, adaptada às capacidades individuais do paciente, pode oferecer alívio e restaurar a energia.
Por isso, é essencial que os pacientes oncológicos estejam cercados por uma equipe multidisciplinar de especialistas, incluindo oncologistas, fisioterapeutas e educadores físicos, que possam prescrever uma rotina de exercícios personalizada para suas necessidades.
Se você conhece alguém enfrentando a fadiga relacionada ao câncer ou outra doença crônica, compartilhe esse insight transformador: em muitos casos, o movimento, e não o repouso, é o melhor remédio.