O câncer de mama é muito frequente e motivo de preocupação para TODAS AS MULHERES, justificando os esforços da comunidade científica em promover PREVENÇÃO E REDUÇÃO DE RISCO.
Nesse sentido, a vitamina D tem sido objeto de extensas pesquisas, que investigam a relação entre sua deficiência e o risco de desenvolvimento do câncer de mama.
A vitamina D é um nutriente essencial para o organismo, que desempenha diversas funções no corpo humano, incluindo a regulação do metabolismo ósseo e a modulação do sistema imunológico.
Foi demonstrado que a deficiência de vitamina D* está associada a um maior risco de desenvolvimento do câncer de mama.
*Essa deficiência é definida como uma concentração plasmática de 25hidroxivitamina D (25(OH)D) inferior a 30 nmol/L
Isso ocorre porque a vitamina D atua como um regulador do crescimento celular, inibindo a proliferação das células cancerígenas. Além disso, ela também pode ajudar a prevenir a formação de novos vasos sanguíneos no tumor, o que limita seu crescimento.
A vitamina D também pode melhorar a eficácia do tratamento do câncer de mama. Estudos têm demonstrado que pacientes com níveis adequados de vitamina D respondem melhor aos tratamentos convencionais, como a quimioterapia e a radioterapia . Isso ocorre porque a vitamina D ajuda a fortalecer o sistema imunológico e reduzir a inflamação no organismo, o que pode contribuir para uma recuperação mais rápida.
A recomendação diária de vitamina D para mulheres brasileiras é de 600 a 1000 UI, de acordo com a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia. No entanto, é importante lembrar que a dose ideal pode variar de acordo com a idade, exposição solar e outras condições de saúde
Diante de tudo isto, espero que você, mulher, tenha compreendido que é fundamental estar atenta aos níveis de vitamina D no seu organismo! Faça seus exames periódicos e converse com seu médico sobre a necessidade de reposição.